quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Tipping point
Chegámos ao ponto em que as pessoas inteligentes sentem necessidade de explicar as razões pelas quais estão ou não no Facebook, Twitter ou Whatever. Eu proponho antes o seguinte exercício: não pensem nem se justifiquem demasiado. Utilizem as redes sociais porque consideram que são úteis ou então deixem-nas em paz, mas não julguem os outros, aqueles que as utilizam, do alto da vossa superioridade, porque é isso de que se trata, de um julgamento. Até parece que os Facebookers não preferem o convívio de carne e osso, a leitura ou a escrita, ou que ter poucos "amigos" é um sinal de pouca popularidade. Cada um terá as suas razões para utilizar estas novas "ferramentas", como os outros terão as suas para não as utilizar, e eu próprio começo a pensar que escrever este post poderá parecer uma forma de justificação. A única razão que me poderia fazer abandonar o Facebook, no entanto, é a notícia do dia 2 de Fevereiro, do Telegraph, de que a empresa se prepara para vender a informação pessoal para publicidade. Aliás, já uma vez apaguei a minha conta devido a uma preocupação semelhante.
A apologia dos blogues também não é muito convincente pois, entre links, comentários e por detrás de um aparente anonimato, também são uma rede social. Ou nunca conheceram ninguém através dos blogues?
No Facebook, como nos blogues, cada um escolhe a informação que quer partilhar, os links que quer inserir ou os amigos que quer fazer ou adicionar. Todas estas "ferramentas" são, no entanto, formas de comunicação, de reach out, que eram impensáveis até há bem pouco tempo. Nem todas as pessoas têm colunas em jornais, provavelmente porque não têm nada de interessante para dizer, mas estas redes facilitam a expressão pessoal, e isso parece-me uma coisa boa, apesar de todo o ruído que este facto também envolve. Compete-nos a nós filtrar o desperdício e não negar a evidência da sua possível utilidade.
A apologia dos blogues também não é muito convincente pois, entre links, comentários e por detrás de um aparente anonimato, também são uma rede social. Ou nunca conheceram ninguém através dos blogues?
No Facebook, como nos blogues, cada um escolhe a informação que quer partilhar, os links que quer inserir ou os amigos que quer fazer ou adicionar. Todas estas "ferramentas" são, no entanto, formas de comunicação, de reach out, que eram impensáveis até há bem pouco tempo. Nem todas as pessoas têm colunas em jornais, provavelmente porque não têm nada de interessante para dizer, mas estas redes facilitam a expressão pessoal, e isso parece-me uma coisa boa, apesar de todo o ruído que este facto também envolve. Compete-nos a nós filtrar o desperdício e não negar a evidência da sua possível utilidade.
7 comentários:
Ó Rui Hermenegildo... Não posso crer que tenhas pensado que o meu comentário sobre a "popularidade" era a sério. Até parece que não me conheces (em carne e osso).
De resto é um bom post, ao qual vou responder, com certeza.
De resto é um bom post, ao qual vou responder, com certeza.
Também nunca pensei que caísses nessa, de que eu pudesse pensar que a do teste de popularidade era a sério... conheces-me?!?
Foi só para te lincar.
Foi só para te lincar.
Ou deveria dizer, "provo(lin)car"?
Confundi-te com outro Rui. As minhas desculpas.
(Hoje ainda não te tornaste fã de nada?)
(Hoje ainda não te tornaste fã de nada?)
Só do Vidro Duplo, mas isso já era.
O meu problema com as redes sociais é um problema de memória. Não consigo decorar mais passwordes.
Vou procura-lo no facebook. Até já.