quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
This Charming Man
1.ª noite Stock em Bock ou lá o que isto é (em anotações rápidas)
Ladyhawke:
Foi uma desilusão ver a nova-zelandesa sem qualquer garra, a arranhar a guitarra, por sinal lindíssima, enquanto desfilava as músicas que lhe conquistaram o hype. Não demonstrou a convicção necessária e saí antes de "Paris is Burning". Um músico que não toca como se fosse a última vez não merece o nosso respeito.
Santogold:
O melhor momento da noite foi-nos proporcionado pela remistura e a entrada inusitada do "This Charming Man", no aquecimento para Santogold, pelo DJ da dita. Há músicas que têm este efeito e simplesmente não estava à espera. Santogold agarrou bem o público e, ao contrário de Ladyhawke, justificou plenamente o hype e comprovou o seu carisma. Saí antes de acabar, pois a sala há muito que estava irrespirável, para mim entenda-se.
Rui Reininho:
Picar o ponto no one-man-show-Reininho, com banda à altura e Armando Teixeira. Só ouvi uma música e quase fui expulso por não ter credencial de fotógrafo. Situação a rever.
El Perro del Mar:
A hora avançada pedia algo mais animado, mas a voz de Sarah Assbring conseguiu embalar-nos apesar do ruído de fundo, por vezes demasiado incómodo, que vinha do Bar. Tudo muito triste e pungente àquela hora da noite.
E para hoje, Lykke Li, finalmente.
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