terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Música não tão nova mas com prognóstico

Florence and The Machine ::: Dogs days are over

Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 05:21 | 1 comentários  

Ossos do ofício

Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 02:44 | 0 comentários  

Feel good inc.




Vicky, Cristina Barcelona será porventura um filme irrelevante na longa lista de Woody Allen, mas ficará seguramente na história do imaginário masculino, digo do cinema, pelo beijo que Maria Elena rouba a Cristina naquele laboratório de fotografia onde cabe todo o cinema que interessa. A homenagem a Truffaut, com uma reinterpretação do triângulo amoroso de Jules et Jim, agora com quatro lados e um único homem no centro, é apenas um sinal da inteligência, digo da idade, de Woody Allen. Entre a Penélope Cruz, a Scarlett Johansson e a Rebecca Hall, prefiro a Jeanne Moreau.
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 01:05 | 4 comentários  
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Agora a sério

Não me recordo, do alto dos meus 32 anos, de ter vivido um momento histórico tão importante como o de hoje. Dispensava a oração, não pelo meu ateísmo, mas porque se perde legitimidade para determinadas discussões, onde se exige uma separação entre todos sabemos o quê. O início do juramento poderia ter sido um mau presságio, mas no discurso recuperou a força, a concentração e o carisma que o caracterizam. Tendo sido emotivo e emocional quanto baste, conseguiu evitar repetir o refrão "yes we can" e refutar todas as críticas que lhe fizeram ao longo da campanha, como a tendência para o appeasement ou a aversão ao mercado livre. Centrou as questões nos cidadãos e na cidadania e foi capaz de pontualmente galvanizar a audiência que o ouvia rendida. Ao fazer a apologia dos velhos valores dos pais fundadores para satisfazer as novas necessidades e combater os novos problemas recorreu ao conceito de verdade. Faltou, no entanto, argumentar que esses valores funcionam, para além da sua suposta verdade. A energia e o ambiente foram referidos consecutivamente mas o golpe de asa revelou-se quando se dirigiu directamente aos cidadãos dos países islâmicos: irão sempre julgar os seus governos por aquilo que constroem e não por aquilo que destroem.


Temos Presidente, mas não sei por que razão me lembro sempre do Leopardo.



Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 02:18 | 0 comentários  

Bento XVI resigna


"Não há espaço para dois."
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 01:41 | 1 comentários  
terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Multiplicação das expectativas





Barack Obama acaba de ser surpreendido a multiplicar pães nas caves da Casa Branca. Tudo, aqui.
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 23:55 | 2 comentários  

Últimos capítulos



Depois de três semanas de espera, com anormal atraso da Amazon, que talvez estivesse à espera que a libra voltasse a subir, finalmente chegaram as duas últimas temporadas do "Guerra e Paz" da televisão. Até daqui a umas semanas.
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 19:55 | 1 comentários  

A match made in heaven

Maradona casa-se em segredo com Sofia Bragança Buchholz. Cristiano Ronaldo apadrinhou, com invulgar eloquência.
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 18:10 | 3 comentários  

Estado de sítio

No meu quarto em casa dos meus pais, até há bem pouco tempo, tinha colado na parede um cartaz de um concerto dos Sitiados. Não estava à espera disto.
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 03:36 | 0 comentários  

Juntos vamos conseguir

Amanhã é a tomada de posse do Mr President Obama. Entretanto, a RTP deu início às votações para o Festival da Canção 2009 , onde podemos encontrar a Luciana Floribella Abreu com uma música que se chama "Juntos Vamos conseguir" (Yes we can).

Não tenho nada a acrescentar.
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 02:07 | 0 comentários  
domingo, 18 de janeiro de 2009

Excesso de confiança ou pura estupidez?

Oito anos depois do 11 de Setembro, um avião volta a cair em Manhattan, desta vez em pleno rio Hudson. Não foi um ataque terrorista, mas mais uma vez se comprova a vulnerabilidade da cidade.

Alguém me fez reparar que nenhum dos passageiros levava colete. Sempre que ando de avião, como já ouvi tantas vezes as explicações das hospedeiras, raramente estou atento ao que dizem. Depois penso que o avião pode cair e por segundos regresso aos avisos. Vou lembrar-me disto da próxima vez, pelo menos para conseguir encontrar o colete.


A CNN mostra, pela primeira vez, alguns vídeos do acidente.

Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 03:59 | 1 comentários  
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Standing next to me


Acabadinho de chegar, em 7'', como é que negligenciei isto em dois mil e oito?

Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 06:53 | 0 comentários  

The morning after



either/or tem estado na manhã seguinte
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 06:03 | 0 comentários  

Facebookers de todo o mundo, uni-vos

O Pew Internet and American Life Project acaba de divulgar um estudo sobre a utilização das redes sociais nos Estados Unidos com resultados (mais ou menos) surpreendentes:

1. 35% dos adultos americanos mantém um perfil numa rede social (MySpace, Facebook ou LinkedIn), enquanto em 2005 esta percentagem era apenas de 8%, no que representa um aumento, em apenas 3 anos, que não deve deixar ninguém indiferente; entre os 18 e os 24 anos, esta % chega aos 75!
2. 89% dos utilizadores adultos utiliza as redes sociais preferencialmente para manter o contacto com os amigos; não para flirtar, não.
3. 60% dos adultos restringe o acesso à informação que mantém nos seus perfis e 58% selecciona mesmo quem pode aceder a conteúdo específico (fotografias, posts etc), no que, segundo o estudo, revela um pouco a tensão que caracteriza as redes;
4. Se se dividir a utilização pelo rendimento anual, verifica-se que aquela é menor no escalão com um rendimento superior a 75.000 dólares (31%) do que no escalão com um rendimento inferior a 35.000 dólares no qual a utilização atinge os 45%;
5. 37% dos utilizadores verifica o seu perfil diariamente.


Como utilizador assíduo do Facebook, do Flickr, do Twitter, ou do Blogger, não necessariamente por esta ordem, e com níveis de privacidade variados, devo confessar que estas novas formas de comunicação e interacção social me fascinam, pela sua potencialidade, em muitos campos, desde a política à filantropia, passando, claro, pela economia e pela sua manifestação mais visível que é a publicidade.

Se olharmos para o crescimento do Facebook, em Portugal, nos últimos seis meses, não é difícil adivinhar as percentagens que atingiríamos se um estudo semelhante fosse realizado no nosso país. Baixas, seguramente, atendendo aos níveis de escolaridade e de penetração da internet, mas ainda assim surpreendentes e basta olhar para a evolução da blogosfera lusa desde 2003.

Entre os meus amigos, reais, não os virtuais, tenho de tudo, desde aqueles que se recusam a ou nunca entrariam no Facebook ou versão similar, àqueles que aderiram sem quaisquer reservas ou àqueles que o fizeram timidamente, alguns até com alguma vergonha contida, nunca confessada, mas que não resistiram à trajectória.

Entre os desentendimentos e as meias verdades que proliferam pelas redes e pelos blogues, que também são uma rede social - não se adiciona, mas linca-se ou comenta-se -, a verdade é que somos nós, os utilizadores, quem, em última análise, decide a informação que queremos partilhar e mesmo a veracidade daquilo que expomos, de forma consentida. Expomos demasiado, porventura, pois a natureza humana caracteriza-se por um impulso, muitas vezes incontrolável, para a exibição. E não me refiro à informação pessoal que o Google tem acumulado aos longos destes últimos anos, sem qualquer controlo, pois essa preocupa-me bastante.

Para mim, no entanto, nunca devemos confundir o post com o host e defender o contrário seria ingénuo.
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 03:27 | 3 comentários  

Simpli(cidade)

O meu BI caducou em Março do ano passado, o que apenas notei em Novembro; como não levava o passaporte, poderia ter sido complicado, não fora a senhora de Orly de uma simpatia extremada. Decidi agora pedir o meu "Cartão de Cidadão" recorrendo ao agendamento anunciado no respectivo site, "para evitar as filas" (sic). Acabo de conseguir uma hora, para as 13 horas do próximo dia 23 de Março. Não há filas que durem dois meses, pois não?
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 00:41 | 0 comentários  
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

BOA NOVA

Boa Nova
© Rui Hermenegildo

A casa de chá estava fechada, num Domingo, o que me parece incompreensível, mas vale sempre a pena voltar a Leça para revisitar uma das primeiras obras do Siza Vieira, especialmente depois de um "arroz de polvo com filetes do mesmo", para citar a dislexia de uma local. A fotografia não reproduz directamente a arquitectura mas dá conta do simbolismo e da força do lugar. Um fim-de-semana no Porto muito preenchido ainda a tempo de visitar a impressionante retrospectiva do Juan Muñoz, em Serralves, que afinal fica até 24 de Fevereiro, e com a oportunidade de assistir em primeira mão aos Micro Audio Waves com o Rui Horta, no TECA. [Zoetrope], um espectáculo a não perder que Lisboa poderá ver na Culturgest no próximo dia 19 de Fevereiro. Gosto de espalhar a Boa Nova.
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 08:33 | 0 comentários  
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O melhor do melhor




Enquanto ainda continua a ser possível fazer o download gratuito da mixtape dos The very best , o projecto de Esau Mwamwaya e de Radioclit, acaba de sair o seu primeiro registo vídeo, da "Kamphopo", construída sobre uma música dos Architecture in Helsinki.

Um dos melhores de 2008 a passar directamente para 2009. Ainda vamos ouvir falar muito (mais) disto.

Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 22:46 | 0 comentários  

Caos calmo



Num filme sobrecarregado de ternura, Nanni Moretti vê-se subitamente confrontado com a morte da sua mulher enquanto salvava uma anónima de se afogar numa praia. Incapaz de lidar com a aparente culpa perante a sua filha de dez anos, o viúvo Moretti entrega-se a um exercício silencioso de purificação no jardim em frente à escola da petiza. Aos poucos, o paternal Moretti vai-se transformando no epicentro redentor dos problemas das pessoas que o rodeiam, conhecidos e desconhecidos, acabando por alcançar a sua própria redenção pessoal através desta missão salvífica involuntária. A sua Itália natal condenou-o pela cena de sexo explícito com Isabella Ferrari que contraria o seu lado mais contido e familiar. Sexo à parte e uma banda sonora, no mínimo, estranha, o filme justifica-se pelas inúmeras personagens que se vão construindo, aparecendo e desaparecendo, algumas quase sem falar, como Kasia Smutniak que, em abono da verdade, também não precisava de o fazer, ou outras que acrescentam à narrativa as situações mais divertidas e a salvam da banalidade: o Director de Recursos Humanos com consciência, que propõe uma modelo de governação para a empresa baseado na Santíssima Trindade; a mulher do Director Executivo demissionário que padece de uma doença invulgar que a faz dizer as frases mais ordinárias nas situações mais inusitadas; ou ainda a descontrolada irmã da falecida, actriz grávida do encenador que personifica a consciência de Moretti. Um filme sobre a perda que revisita os lugares comuns transformando-os em oportunidades.

Três em cinco.
Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 18:48 | 3 comentários  
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Lisbeth Salander

Não há inocentes. Há apenas diferentes graus de responsabilidade.

Lisbeth Salander, A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo, pág. 396

Tal como seria de esperar, já se encontram em produção os filmes da trilogia de Stieg Larsson, o primeiro a estrear já este ano. Noomi Norén interpreta o papel de Lisbeth Salander, uma personagem fascinante.

Publicada por Rui Hermenegildo à(s) 02:30 | 0 comentários  
Subscrever: Mensagens (Atom)

ShareThis

Acerca de mim

name: Rui Hermenegildo

info: O Domínio dos Deuses, um blogue sobre condomínios

Ver o meu perfil completo